5 Mortes Horríveis nos Filmes da Disney

Alguém morre em praticamente todos os desenhos animados da Disney, mas eles fazem um bom trabalho em mantê-los limpos e sem derramamento de sangue. Na maioria das vezes, a câmera corta pra longe antes que o vilão atinja o fundo da fenda negra e nós ficamos a apenas imaginar o corpo sem vida de Gaston empalado num pico rochoso em algum lugar.

Mas, de vez em quando, uma morte horrível desliza através do processo de seleção…

1. O guarda-roupa d’A Bela e a Fera esmaga um homem

De todos os móveis sencientes n’A Bela e a Fera, nenhum é tão atrevido e irreverente quanto o guarda-roupa, apropriadamente chamada de “Wardrobe”. Embora seja provavelmente o móvel fisicamente mais intimidador, ela nunca abusou de seu tamanho pra intimidar Bela a se casar com o Fera. Ela continua a ser um modelo de decência humana, até que os humanos invadem o castelo e ela pula em cima de um fazendeiro!

Esse cara não tinha chance. Tudo o que ele podia fazer era olhar pra cima e assistir a massa de madeira animada vindo na direção dele. Ela nem sequer perde uma lasca de seus pés, mas o piso de cerâmica é dizimado. A caixa torácica do fazendeiro foi esmagada e sua espinha estalou instantaneamente – imagine os órgãos liquefeitos expelindo pela boca. Eu sei o que você vai dizer. “É apenas um desenho animado! Ele está bem.”

Mas o cara não se moveu depois. O guarda-roupa está olhando pra a sua forma amassada, horrorizada com a realidade do que fez. Diga o que quiser sobre Gaston caindo de um penhasco, pelo menos a sua família será capaz de identificar o corpo.

2. Clayton é enforcado em Tarzan

Esse vilão é assustador. Seu entusiasmo pra caçar e sua personalidade implacável carrega todo o filme pra batalha final. Mesmo quando Tarzan envolve seu inimigo em vinhas, a fim de atrasá-lo, Clayton faz nada pra se libertar, até cortar a única coisa que o mantinha vivo.

Clayton acaba como vários outros malfeitores da Disney, condenado pela sua própria arrogância. Mas, em vez de ter uma morte ambígua, como a Gaston – e Frollo e Ratigan, e o cara mau de Tartarugas Ninjas III -, as vinhas ao redor do pescoço de Clayton apertam enquanto ele cai. No começo você acha a Disney está satisfeita em mostrar-nos o laço apertado e em deixar as particularidades seguintes ao improviso dos nossos pesadelos, mas a verdade é iluminada por um raio.

Esse é o nosso Clayton, agora um cadáver imóvel. A julgar pela sombra, a vinha agarrada ao pescoço de Clayton matou-o instantaneamente. Mas é um desenho animado, certo? Talvez ele esteja apenas paralisado do pescoço pra baixo e ele terá que viver seus últimos segundos de agonia indefeso enquanto se esforça em vão pra respirar até seu cérebro morrer lentamente. E, por incrível que pareça, ainda é um final muito feliz em comparação com os horrores de Toy Story…

3. Woody e Buzz testemunham a morte de Combat Carl

Todo mundo se lembra do Sid de Toy Story. A criança sádica que tortura brinquedos. Parte do poder de Sid vem da sua introdução memorável. A fim de transmitir adequadamente a ameaça que Sid representa pros brinquedos, a Pixar ofereceu um sacrifício.

Pobre Combat Carl. Ele morreu pra que pudéssemos nos sentir um pouco mais preocupados com o bem-estar de Woody e Buzz, enquanto eles estão na casa de Sid. Mas pelo menos ele foi rápido, né? Um explosivo daquele tamanho significa uma morte instantânea prum homem de plástico. Então, nós entramos na casa do Sid:

O moleque é o Dr. Frankstein dos brinquedos! Transplantes parecem uma solução fácil no mundo dos brinquedos. É quase como se cada peça tenha sua própria consciência, como os membros independentes do Sr. Cabeça de Batata. O que significaria que as dúzias de pedaços de Combat Carl espalhadas no quintal do Sid podem estar vivas. A cabeça, os braços, pernas e as outras partes sortidas não têm escolha a não ser gritar internamente pra sempre, ou pelo menos até Sid decidir uni-las em alguma abominação. Mas sim, Combat Carl tinha que morrer pela história do filme.

4. O fim d’o Caldeirão Mágico coloca Indiana Jones no chinelo

A Disney preferiria que o mundo esquecesse da existência d’O Caldeirão Mágico. Esse filme quase destruiu o estúdio – que foi salvo pela Pequena Sereia. O filme gira em torno de algumas crianças caçando o Caldeirão Mágico, que é capaz de criar um exército de mortos-vivos. Embora os soldados-esqueletos sejam bastante deformados, a pior parte é quando a magia do Caldeirão rasga o vilão.
A carne se parte do corpo do cara e depois explode em chamas. Ele se torna um esqueleto diante de nossos olhos. Num filme da Disney. E isso não tudo.

Olhe atentamente pro esqueleto do vilão cuja pele foi arrancada: você verá uma fonte de SANGUE pouco antes dele explodir. Sim, as pessoas derretem e queimam no final d’Os Caçadores da Arca Perdida, mas você nunca vê ossos vivos gritando em angústia enquanto a sua alma é inflamada pelo fogo infernal. Desenhos da Disney geralmente terminam com uma nota feliz, mas é difícil de comemorar depois que alguém é virado do avesso e imolado.

5. Mulan, a assassina em massa

Olha, eu sei que Mulan é uma soldado. Ela está no meio de uma guerra e as pessoas morrem em guerras. Então o exército inimigo esperava baixas quando avança contra Mulan e companhia. Mas ninguém esperava uma avalanche…

…E a montanha engoliu milhares de soldados…

Isso é provavelmente o maior número de mortos na tela de qualquer filme da Disney na história. E a morte dos hunos não é instantânea. Claro, alguns dos soldados inimigos provavelmente são mortos imediatamente quando encontram a parede de neve que desce a ladeira como um tsunami gélido – mas quem não morre de primeira é enterrado vivo. Com a neve acumulada impedindo o movimento e a entrada de ar, alguém pode ficar preso num inferno gelado por cerca de 20 minutos antes de sufocar. Isso é pra não mencionar todos os cavalos, animais inocentes que vão morrer sozinhos e confusos. E não há nenhuma indicação de que a heroína, que apenas condenou milhares a um terrível destino, tenha qualquer remorso.

Então, sim, Mulan é uma soldado. Mas isso não significa que ela não seja uma assassina em massa.

Fonte: 1