1 – Os Beatles quase participaram do primeiro filme da saga
Kubrick, é um dos melhores diretores de filmes de todos os tempos. Alguns de seus trabalhos são ’2001: Uma Odisseia no Espaço (1968),’ ‘Laranja Mecânica (1971),’ e ‘O Iluminado (1980).’
Quando os direitos do filme Senhor dos Anéis foi vendido para companhia de cinema americana United Artists, os Beatles tentaram aproveitar a oportunidade para criarem o primeiro filme da série. Os livros da saga The Lord of the Rings fizeram um enorme sucesso entre os adeptos a movimentos liberais na década de 60, então faz todo sentido os Beatles se interessarem no projeto, e eles queriam que Kubrick dirigisse o filme.
Stanley Kubrick se recusou. Para ele, as histórias seriam impossíveis de serem feitas com a tecnologia que eles tinham na época. De fato, os únicos trabalhos baseados no projeto feitos na época eram filmes animados, e foi assim por um bom tempo, até que Peter Jackson criasse o primeiro longa em 2000. Peter Jackson disse posteriormente que Tolkien não queria que os Beatles se envolvessem no projeto. Tolkien também proibiu que sua obra fosse criada pela Disney. Ainda bem, já pensou ver Aragorn com jeitão de príncipe da Disney? Bleargh!
2 – Frodo só parte para sua jornada quando tem 50 anos de idade
Quem já leu os livros sabe que os filmes da saga The Lord of the Rings contam alguns detalhes da história diferentes dos originais do livro. No livro, Frodo só começa sua aventura 17 anos APÓS ele pegar o anel. Nos livros, quando Bilbo deixa Frodo em casa com o anel, Frodo já tem 33 anos de idade. Gandalf convence Frodo a proteger o anel e a mantê-lo em segredo até sua partida.
Durante muitos anos Gandalf visita Frodo várias vezes. Apenas depois de 17 anos Gandalf conta a Frodo sobre a verdade do anel – quando Frodo tem 50 anos de idade. Muitas outras mudanças foram feitas na história para que o filme ficasse com somente 9 horas de duração. Alguns personagens como Fatty e Bombadill, por exemplo, foram cortados completamente da história, e outros elementos ou fatos foram encurtados ou removidos. Enfim, se você resolver ler os livros ficará surpreso em quão profunda e extensa é a verdadeira história se comparada aos filmes.
3 – O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei tem a maior contagem de mortos da história do cinema
O filme lidera a lista com 836 corpos. O segundo colocado é o filme “Cruzada (2005),’ com 610 corpos. O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei foi lançado em 2003. Embora ele leve o nome do terceiro volume do livro de JRR Tolkien, ele na verdade incorpora uma boa parte da história do segundo volume, ‘As Duas Torres.’ Na verdade, a maior parte da viagem de Sam e Frodo aconteceu no segundo volume. As mudanças aconteceram pelos seguintes motivos: 1. Segundo o diretor, se não fizessem a mudança, Sam e Frodo não teriam muito o que fazer no primeiro filme; 2. Porque esses eventos coincidiam cronologicamente com outros acontecimentos dos livros, por este motivo fazia mais sentido movê-los.
Veja mais alguns fatos sobre o filme Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei:
- É um dos maiores sucessos de crítica e de bilheteria de todos os tempos.
- É o segundo filme da história do cinema que já arrecadou 1 bilhão de dólares em todo o mundo.
- Ganhou 11 prêmios Oscar cujos quais foi nomeado.
- Notavelmente, o filme ganhou o Oscar de Melhor Filme, a primeira e única vez que um filme de ficção e fantasia ganha um.
- Recebeu um budget de US$ 94 milhões para ser criado.
- Contém 1488 efeitos visuais e, para as batalhas, gravaram 450 cenas de cavalos em movimentos.
4 – Frodo na verdade não foi o “herói” de Senhor dos Anéis… foi o Sam!
Durante todo o curso da história, parece óbvio que o personagem principal e portador do anel é o herói da história. Porém JRR Tolkien, o autor, encarou a história de uma forma diferente. Tolkien afirmou que Sam era o verdadeiro herói da história. Para justificar, vejamos algumas coisas que Sam fez: Ele enfrentou soldados e uma aranha gigante para salvar Frodo, invadiu uma torre cheia de orcs por conta própria, resistiu à tentação do Anel e ainda leva Frodo até o vulcão essencialmente carregando o destino da humanidade em suas costas – tudo enquanto sofre de fome e desidratação. Por isso parece ser justo a afirmação de Tolkien.
5 – The Lord of the Rings não é uma trilogia
A história “The Lord of the Rings” de J.R.R Tolkien é amplamente confundida com uma trilogia só porque trata-se de um livro publicado em três volumes. O fato é que a história de The Lord of the Rings é única e dividida em SEIS livros e apêndices. Em algum momento da história resolveram publicar os livros em apenas 3 volumes, só depois disso as pessoas começaram a chamar de “trilogia”.
A razão para a mudança para 3 volumes era porque o papel era escasso e caro na época, por isso a editora decidiu que seria melhor publicá-los em apenas três volumes, de modo que eles pudessem recuperar o custo do papel.
6 – Os editores dos primeiros livros trocaram os Anões de Tolkien por outros Anões
O primeiro volume, “A Sociedade do Anel” foi publicada primeiramente na Grã Bretanha em Julho de 1954, e em seguida nos EUA em Outubro de 1954. Na época da publicação do primeiro volume, um fato curioso trouxe problemas para Tolkien, problema este que acabou se repetindo em todos os livros publicados. A intenção era boa, mas os editores dos livros fizeram diversas correções que acabaram arruinando o que Tolkien escrevia. No lugar de “elven” (élfico), eles corrigiam para “elfin” (duende) e no lugar de “dwarves” (raça de Anões de Tolkien) eles corrigiam para “dwarfs” (referindo-se aos outros Anões que conhecemos). Os termos criados por Tolkien foram continuamente “corrigido” por eles, e ele teve que constantemente pedir para que eles mudassem para a palavra original.
7 – Apesar de terem tido excelente bilheteria, os filmes O Senhor dos Anéis deram prejuízo
Os três filmes juntos de Peter Jackson renderam aos cofres deles US$ 2.947.978,37, quase 3 bilhões de dólares. Os custos de produção foram de menos de 10% desta bolada, cerca de 281 milhões dólares. Então me explique: Como exatamente a New Line Cinema afirma que teve prejuízo?
Os detalhes não são muito convincentes. A South Canterbury Finance investiu 30 milhões de dólares na trilogia, porém as contas de produção da New Line mostravam que os filmes deram “prejuízos terríveis”. De acordo com Allan Hubbard, CEO do South Canterbury Finance, “Nós ficamos surpresos, porque os filmes representavam uma das melhores bilheterias da história do cinema.” E ele está certo, porque os filmes classificaram em 5º, 18º e 25º, respectivamente, na lista dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos.
Evidência parece apontar para uma “safadeza” por parte da New Line Cinema, porque vários atores dos filmes processaram a New Line devido a não obtenção de seu acordo de participação nos lucros da franquia. Esta prática é conhecida como “Hollywood Accounting” e é comum entre os estúdios de cinema de Hollywood.
Tolkien (a empresa) também processou a New Line por não receber a quantidade certa de rendimentos referente aos lucros da série de filmes. A própria produtora do Peter Jackson teve que colocar um auditor contábil dentro da New Line para descobrir o que estava acontecendo e, finalmente, também entrou com uma ação contra eles.
8 – Em uma das cenas de “As Duas Torres” Aragorn grita inconsolado. O grito foi verdadeiro porque ele tinha quebrado os dedos do pé
Lembra da cena em “As Duas Torres” onde Aragorn se irrita e chuta um capacete com toda a força ao ver um monte de Orcs queimados? Bem, o ator Viggo Mortensen foi instruído para lançar o capacete o mais próximo possível em direção à lente da câmera. A cena foi repetida diversas vezes até que ficasse perfeita. Peter Jackson, o diretor, estava satisfeito com o quarto take, mas depois pensou que mais uma tomada chegaria à cena perfeita. O problema é que quando Mortensen deu seu último chute ele quebrou dois dedos do pé, mas ao invés de pedir por atendimento médico ele usou sua dor para inspirar sua atuação e dar um lendário grito de pura agonia. Embora não seja recomendado quebrar dedos dos pés em capacetes, acho que o raciocínio rápido de Mortensen e sua dedicação fizeram de sua atuação como Aragorn uma atuação épica.
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