Uma série da NBC finalizada na sua quinta temporada, a outra, da ABC, indo para a sua sexta. Histórias totalmente diferentes, personagens com personalidades diversas e mesmo assim consegui encontrar 14 grandes (ou não) semelhanças entre elas!
Chuck estreou no final de setembro de 2007 e ao longo de seus poucos anos de existência lutou contra sua audiência ruim (mesmo para os padrões NBC) e conseguiu permanecer no ar por cinco anos, tendo seu fim exibido em janeiro de 2012 (RIP). Castle começou como uma série “qualquer” de fim de ano (em termos de temporada) em 2009, surpreendendo com sua boa audiência e sendo logo renovada para estrear junto com as grandes atrações da ABC em setembro. Posso estar sendo ousada, mas hoje considero Castle um dos carros chefes da emissora, se mantendo muito estável na sua audiência, que pode ser nada fantástica na demo, mas que tem ótimos números no geral. Tanto é que foi renovada para a sua sexta temporada e chegaram a surgir boatos de uma renovação de dois anos de uma vez. Não foi o caso, mas a série está firme e forte, e como acontece na maioria das séries policiais, deve durar bastante tempo ainda.
Por mais que na teoria as duas séries não tenham nada a ver uma com a outra – segredos do governo americano postos em um único computador que acabam sendo implantados no cérebro do Chuck VS Castle, escritor de livros policiais, que está com bloqueio criativo e vê na possibilidade de ser um consultor da polícia como inspiração – sempre identifiquei alguns momentos de Chuck em Castle em vários episódios (não é ao contrário simplesmente pelo fato da primeira ter sido lançada e finalizada antes, apenas isso), algo que até já comentei nas reviews de Castle, mais de uma vez, inclusive.
Aproveitando que recentemente fiz maratona das duas séries – e agora aproveito a hora para declarar todo o meu amor por elas e dizer que Chuck e Castle estão no meu top 5 de séries (s2s2) – decidi anotar as coincidências que pude perceber e resolvi compartilhá-las com vocês. É bom deixar bem explicadinho que eu sei que as diferenças entre elas são das mais variadas também e que cada uma tem o seu destaque, suas qualidades e seus erros, que não são os mesmos. Porém, o foco aqui são apenas as semelhanças, as coincidências… E o fato de eu ter conseguido encontrar, pelo menos, catorze! Sem mais delongas, porque o post já está bem longo, vamos a elas:
1. Um tigre quase lanchando os protagonistas:
Quando uma série é feita de casos semanais a criatividade dos roteiristas é testada constantemente no decorrer das temporadas, afinal eles sempre têm que se renovar para escreverem novos episódios com temas diferentes do que já foram apresentados na série. A coincidência aqui é que Chuck e Castle apresentaram um episódio em que os protagonistas tiveram que enfrentar um tigre para, ou completar uma missão, ou apenas não serem comidos. E o melhor de tudo é que as duas histórias são totalmente diferentes, não lembrando nem um pouco uma da outra. Em Chuck (“Chuck Versus The Role Models”), o rapaz e a Sarah têm que recuperar um dispositivo que pode arruinar a segurança nacional dos EUA e que está muito bem seguro na coleira de Sasha, aquele bichinho inofensivo.
Enquanto que Castle e Beckett (“Cuffed”), depois de acordarem algemados um ao outro sem lembrar como chegaram a essa situação, descobrem que tem um tigre, que estava sendo traficado, na “cela” ao lado. O segundo casal teve muitos mais problemas com o felino, só se salvando já no fim do episódio com a ajuda do Ryan e do Esposito, enquanto o primeiro contou com a sorte do bichano estar com sono. De qualquer maneira o susto foi enorme para os dois lados!
2. STAY IN THE CAR!
Por mais que estivesse mais que insatisfeito com sua vida, Chuck nunca desejou que um computador com informações do governo fossem parar na sua cabeça, o que o obrigou a arriscar sua vida inúmeras vezes e participasse de missões para proteger a sua nação. Por outro lado, Castle fez com que ele virasse um consultor da polícia de Nova Iorque, usando suas influências e pedindo diretamente para o prefeito da cidade. Independente de como os dois entraram nesses novos mundos, as instruções dadas por suas parceiras eram as mesmas, pelo menos no começo: STAY IN THE CAR! E tão claras como eram essas ordens, era a facilidade de como isso nunca acontecia de fato. Os dois protagonistas nunca conseguiam ficar no carro como mandado e se metiam em ainda mais confusões – mesmo que no final eles fossem determinantes para cumprir o objetivo com sucesso. E se por um milagre eles seguiam as ordens dadas por Sarah e Beckett de permanecer no carro, obviamente que os problemas iriam até eles! Os bandidos cansaram de cair em cima dos veículos onde Chuck e Castle estavam esperando e estando de cara com os suspeitos, mocinhos protagonistas como são, nerd e escritor não ficavam apenas olhando e iam cumprir os seus papéis. No decorrer dos anos, com o crescimento profissional dos seus parceiros, Walker e Kate desistiram de ordenar isso.
Afinal, era mais seguro ir atrás dos bandidos do que ficar esperando no carro…
3. Gritos de meninas dos protagonistas:
Consequentemente, por não estarem acostumados a esses novos estilos de vida, Chuck e Castle protagonizaram gritos, hã, nada masculinos, como diria o Casey. Seguindo conselhos do Coronel, até como forma de tentar escapar de uma luta Bartowski já usou o seu famoso gritinho. Com o tempo, junto com suas evoluções profissionais, ele e Castle maneiraram bastante nos gritos de menininhas, mas ainda é possível observar uma derrapada ou outra dos dois nas temporadas mais recentes de suas séries.
4. Pais ausentes que trabalham secretamente para a CIA:
Chuck e Castle cresceram sem ter uma figura paterna por perto. Até aí ok, isso é bastante frequente, seja em séries, filmes ou até na vida real. Agora, o motivo da ausência dos dois pais é bastante intrigante e o plot acabou se repetindo nas duas séries, pelo incrível que pareça: Sthepen Bartowski e Jackson Hunt (?) se afastaram das suas famílias por trabalharem para a CIA! O caso de Orion foi sendo revelado no decorrer de duas temporadas de Chuck, ao descobrirmos que o cientista era um próprio Intersect – a cobaia do projeto, para ser mais exata – e por conta do perigo que ele corria e fazia a própria família correr, Stephen decidiu abandonar as crianças e viver fugindo para sempre (resumidamente falando, é claro). A parte triste da história chega até ser meio irônica. Quando Orion começa a aproximar de sua família, Shaw, sem dó nem piedade, mata o Bartowski pai para conseguir o Governador. Por outro lado, o assunto paternidade ainda está bem cru em Castle. Hunt fez a sua primeira aparição apenas na quinta temporada, sendo o “responsável” indireto pelo sequestro de Alexis. Pouco foi explicado, perguntas surgiram e o plot ficou com bastantes opções de como prosseguir futuramente, mas confio bastante que os roteiristas de Castle irão nos trazer algo excelente. O que importa aqui mesmo é essa semelhança, no mínimo, curiosa.
5. Temática das séries ser mais leve e engraçada e com muita nerdice e referências:
Eu arriscaria dizer que essa semelhança entre Chuck e Castle é a mais “forte” de todas dessas aqui citadas, muito por ser uma característica muito única, mesmo que presente nas duas séries. As duas são procedurais com um algo a mais, o que faz com que nós nos esquecemos desse ponto “negativo” (beeem entre aspas isso!). Apesar de ser uma série policial, Castle nunca apresentou mortes horripilantes ou chocantes para impressionar, pelo contrário. Foram vários os casos estranhos, para não dizer engraçados, e as teorias nada convencionais do Castle só ajudavam a deixar o clima da série ainda mais leve. Os momentos cômicos são dos mais variados em absolutamente todos os episódios e Chuck segue a mesma linha. Cada missão era mais sem noção que a outra (no bom sentido, claro) e as situações que os espiões se metiam era uma diversão à parte para os fãs. Além disso, os dois protagonistas são nerds assumidos e referências e citações não faltam em nenhuma das séries – desde Firefly em Castle à Friends em Chuck, por exemplo. E é essa junção de características tão especiais que torna as duas séries tão singulares e divertidas.
6. Os backup:
O que seriam dos protagonistas, e aqui digo de qualquer coisa, sem uma (ou duas) pessoa para estar sempre por perto, pronta para agir assim que necessário? É assim com essas duas séries em questão. Chuck e Sarah formam uma excelente dupla de espiões, disso ninguém duvida, mas o que seria dos dois se eles não tivessem John Casey como backup? E Castle e Beckett então, uma ótima parceira, mas que precisa constantemente da ajuda de Ryan e Esposito? Como bons personagens secundários que são, os três acabam ficando meio de lado na maioria do tempo, ofuscados pelos casais principais e seus romances. Contudo isso não quer dizer que eles são menos importantes ou dispensáveis, pelo contrário. São ótimos amigos e companheiros, mas acima de tudo são fantásticos como backup e estão sempre por perto para salvar a vida de Charah e Caskett quando eles precisam (algo bem frequente, aliás). Chuck não seria a mesma sem Casey e seus grunhidos, assim como Castle já não existe mais sem Ryan e Esposito.
7. Família:
O assunto família geralmente tem apenas dois exemplos explorados em qualquer trama: ou são pessoas muito importantes para os protagonistas ou a ausência delas é algo complicado, porém que acabam ajudando na construção da personalidade dos personagens. No caso dessas duas séries em questão, os dois exemplos são usados. Para os rapazes, a família é a base de tudo. Já para as suas parceiras é algo beeem mais complicado. Castle tem em Martha e Alexis, seus portos seguros. Por mais que reclame da mãe, ele não vive sem, mesmo que não admita. Alexis nem parece a filha nessa relação com o Rick e vários episódios já mostraram o quão excelente é a dinâmica dos dois. A possibilidade de perder a filha (“Target”) resumiu bem os sentimentos do escritor por ela. Se é que é possível, a família Bartowski consegue ser ainda mais unida. Muito se deve porque aprenderam a viver sem a presença dos pais, porém o fato é que Chuck e Ellie têm uma conexão que eu raramente vejo em outras séries. Captain Awesome, Morgan e, posteriormente, o pai Stephen também estão no circulo familiar de Chuck (eu ignoro a Mrs. B porque eu a acho mais do que dispensável #nãogostodela) e o nerd fez mais do que podia pra sempre tentar deixa-los salvos – mesmo que muitas vezes isso não tenha acontecido. Em contraponto, as amadas dos protagonistas praticamente não sabem o que é família, mesmo que por motivos diferentes. Beckett perdeu a mãe Johanna cedo, um plot que não só foi várias vezes foco de episódios, como é até agora o melhor arco de toda a série.
E é “graças” a essa perda tão cedo que faz quem a Kate é, não só por ser detetive, mas por todos os traumas psicológicos que carrega. O pai, Jim, pouco foi mostrado na série e nunca teve algum destaque sequer. Sarah também é afastada de sua família, muito por conta da sua profissão de risco. O pai, Jack, é um salafrário de primeira que ganha a vida roubando dos ricaços que caem nos seus golpes. O relacionamento com a mãe, Emma, também não foi dos melhores, mas se for levado em conta que mãe e filha cortaram relações para proteger Molly, um bebê inocente resgatado pela agente em uma missão, é até possível pensar que a espiã possa entrar no primeiro exemplo de relacionamento familiar. De qualquer forma é unânime que família é um assunto mais que importante para os quatros personagens, sendo que muitas vezes ela foi a motivação para muitas ações desses protagonistas.
8. Conversas entre Chuck e Morgan/Castle e Alexis:
Sou muito a favor e gosto bastante da maneira que algumas séries fazem os seus protagonistas conversarem sobre o que estão sentindo ou pensando e passarem isso para os espectadores ao fazer uma analogia em uma conversa paralela com algum outro personagem – House e Wilson eram mestres nisso. E isso é algo que acontece frequentemente em Chuck e Castle, de forma interessantíssima. Chuck tinha seu melhor amigo e quase irmão Morgan para ouvi-lo e indagar as mesmas questões amorosas que ele próprio estava se fazendo. Toda vez que algo surgisse na relação dele com a Sarah, independente de quando, onde e derivados, lá estava Chuck ouvindo o seu amigo refletindo e fazendo as mesmas perguntas que ele próprio estava pensando, mesmo que fosse sobre assuntos diferentes. E assim que o nerd encontrava a resposta para as questões levantadas, os dois se reuniam, conversavam novamente e resolviam tudo da mesma maneira. Em Castle tem uma ou outra leve diferença, até pelo fato do protagonista ter esses tipos de conversas com a sua filha, mas o script era basicamente o mesmo. Surgia algum impasse na relação dele com a Beckett ou algum crime que estivesse empacado e lá ia o escritor ter uma conversa com a Alexis que iria acabar esclarecendo tudo, para os dois lados. Muitas vezes a estudante apenas dava os conselhos para o pai, porém em outras ocasiões os dois saiam “iluminados” após a conversa. Independente de como fosse a conversa, uma coisa é certa: Chuck e Castle não seriam nada sem as conversas e conselhos dados por Alexis e Morgan!
9. Chuck e Castle se tornaram verdadeiros peritos no novo trabalho:
Crescimento profissional é algo imprescindível em qualquer ser humano, seja ele da vida real ou não. É necessário evoluir nesse quesito se você não quiser se tornar obsoleto ou fracassar na sua carreira.
Dentro de Chuck e Castle o pensamento segue essa mesma linha. Apesar de reclamar no começo e desejar não ser mais um espião, chegou um momento na vida de Chuck que ele teve que decidir o que fazer e optou por parar de lutar e abraçar a sua nova profissão, usando a desculpa que apenas isso o faria ficar junto de Sarah. Independente do motivo que tenha feito o nerd mudar, o resultado é inacreditável. Chuck contou muito com a ajuda do Intersect para se tornar tão bem sucedido na sua nova carreira como agente da CIA, mas mesmo após ele não possuir o supercomputador, o resultado continuou mais do que visível. De um geek de computador que se escondia ao ver uma ex-namorada a um verdadeiro espião, sem medo de usar sua arma – abafa o caso que era de tranquilizantes. Castle começou sua nova carreira como um passatempo, mas seguiu o mesmo exemplo e se tornou um exímio policial, até porque se ele quisesse continuar como parceiro da Beckett não dava para o escritor ser um peso morto que precisasse ficar no carro. Castle evoluiu e não só lidando com armas ou indo a cenas de crimes como se fosse algo normal, mas chegando a liderar investigações e ter o total controle de interrogatórios, como se fosse um verdadeiro policial. Por ser uma pessoa muito culta e com várias informações adicionais desconhecidas pelos seus colegas, Rick rapidamente se situou no mundo policial, ganhando confiança não só da sua parceira, como de todos, chegando até a me fazer esquecer algumas vezes que ele não é um detetive e sim um escritor…
10. Evolução maior na personalidade da personagem feminina:
Focando apenas na personalidade, no jeito de agir, não tenho dúvidas de que as duas protagonistas foram as que mais evoluíram durante os cinco anos de cada série. Por mais que os dois rapazes tenham progredindo, e um monte, na parte profissional (algo que foi abordado no tópico acima), nenhum dos dois teve tantas características de suas personalidades mudadas. Concordo se alguém disser que o Chuck mudou bastante, por causa da própria amada, inclusive. Realmente, ele ficou mais corajoso, mais ativo. Porém, continuo achando que foi apenas na parte profissional, já que a pessoal continuou basicamente a mesma. E se for feita uma comparação entre os dois eu continuo sem ter dúvidas de que foi a Sarah quem mais progrediu. Sarah Walker passou de uma espiã fria e mentirosa para alguém que já desde o começo não conseguia mais esconder seus sentimentos pelo Chuck, tendo uma vida amorosa praticamente igual ao de uma mulher normal – algo inimaginável nos primeiros episódios da série –, casando e chegando a desejar a ter um filho com o seu marido. Sarah passou de um robô espião em forma de humano para uma pessoa sem medo de expressar seus sentimentos e que luta pelo o que ama. Já Kate Beckett passou a aceitar rapidamente a opinião do seu novo companheiro forçado, foi diminuindo suas piadas sarcásticas sobre o Castle gradativamente, teve o maior arco da série focada em um drama pessoal, foi se obrigando a aceitar os sentimentos que sentia pelo Rick e acabou mostrando mais do seu lado emocional. Fazendo um breve adendo aqui, nada mais que natural que duas personagens tão importantes para suas respectivas séries passarem por uma evolução. Mas o grande destaque aqui fica pela grandiosidade que essas progressões tomaram e quão essenciais elas foram para o andamento de Chuck e Castle (principalmente a segunda, quem eu já cansei de falar que se tornou a verdadeira protagonista da série).
11. A funcionária do governo durona que cai nas graças do protagonista engraçado:
Especificando ainda mais o tópico da evolução como pessoa acima, a história de Sarah e Beckett irem se apaixonando por Chuck e Castle, respectivamente, é bem parecida também. As duas trabalhando em empregos teoricamente (eu disse teoricamente) parecidos, uma agente da CIA e outra uma detetive da NYPD, estando na lista das melhores “funcionárias” em suas respectivas profissões, são obrigadas a trabalhar com Chuck e Castle. Mesmo que por motivos diferentes, as duas não escapam dessas novas parcerias e acabam ganhando, cada uma, um parceiro nada convencional.
Depois de passado o susto inicial, Sarah e Kate acabam conhecendo melhor Chuck e Castle, vão se deixando levar por suas personalidades humorísticas totalmente diferentes das delas próprias, são conquistadas com o tempo e logo já não conseguem nem fingir que não estão apaixonadas. Eu diria que a Beckett demorou um pouco mais que a Sarah, mas no fim a história foi a mesma para os dois casos.
12. Ex’s impertinentes e novos pretendentes que surgem na hora errada:
Ex-namoradas (os) e ex-mulheres são uma pedra no sapato de qualquer reles mortal, não adianta fingir que não. Mas no caso de Chuck e Castle esses seres conseguiram bater o recorde de inconveniência. Junto com os novos pretendentes que sempre apareciam nas horas mais inoportunas – incrível como sempre aparecia alguém quando alguém dos casais estava preparando para se declarar – eles e elas sempre conseguiam acabar com o clima. Contra a Beckett tivemos duas ex-mulheres do Castle que apareceram na série para atrapalhar. A primeira, Gina, chegou exatamente no momento em que a detetive estava prestes a se declarar e ainda tirou umas férias particulares com o Castle. Nessa última temporada ainda tivemos Meredith, mãe da Alexis, criando uma tensão grande entre o casal ao passar uns dias na casa do escritor. E até Alyssa Milano participou da série como uma ex-namorada que fez a Kate morrer de ciúmes, chegando até roubar um beijo do antigo companheiro. Pelo lado do Castle, Will, um agente do FBI e ex-namorado da Beckett, também apareceu na série para dar uma sacudida no chove-e-não-molha dos dois, assim como o Josh, o namorado samambaia mais-que-perfeito. Já em Chuck era bem comum novos pretendentes surgirem e esfriarem os ânimos dos fãs que torciam por Charah. O maior empacador era Bryce Larkin, claro, que sempre dava um jeito de aparecer nos momentos mais inoportunos e ainda conseguia fazer a Sarah cair nas suas graças constantemente. Só morrendo mesmo para ele parar com isso! Além dele, Daniel Shaw e o super-agente-britânico-e-muito-charmoso Collin entraram na vida da espiã e a balançaram com aqueles portes físicos e tantas cantadas para cima dela. Chuck não ficou muito atrás, engatando (rápidos) namoros com Lou e Hannah, sem contar na reconciliação dele com a Jill, a pior de todas essas malas que já foram citadas. Ainda bem que não demorou muito para ela mostrar as asinhas.
13. Casais:
O amor está presente em todas as séries, isso é um fato. A maneira com que ele é apresentado no programa, aí é outra história. Mas falando de Chuck e Castle especificamente, o sentimento dos protagonistas e a evolução dos seus relacionamentos foram apresentados praticamente da mesma maneira. Para mim não existe casal mais fofo-lindo-gracinha-maravilhoso-apaixonante que Chuck e Sarah. Contudo, se eu pensar em um casal que ocupe um segundo lugar, ele seria preenchido por Castle e Beckett. Desde o começo de Chuck é possível perceber que o sentimento que o nerd tinha pela espiã era recíproco – muito válido comentar da incrível química que Zachary Levi e Yvonne Strahovski tinham um com o outro. Não que isso tenha tornado tudo mais fácil, pelo contrário. O primeiro beijo até que não demorou a acontecer – nono episódio da primeira temporada (“Chuck Versus The Imported Hard Salami”), mas atéeee algo acontecer de fato foi uma verdadeira tortura!
Em “Chuck Versus The Colonel” (S02E21), quando os dois resolvem fugir, parecia que o romance tinha engatado de uma vez e eu já estava surtando de alegria. Até descobrirmos na season premiere da terceira temporada (“Chuck Versus The Pink Slip”) que o Chuck havia recusado fugir com a amada por causa do recém-instalado Intersect 2.0 no seu cérebro – eu prefiro nem comentar sobre isso porque só de lembrar já me dá vontade de enfiar a mão na cara do Bartowski! Depois desse vacilo, o nerd penou pra conseguir reconquistar a Sarah (até certo ponto eu concordava que ele tinha que sofrer, depois só achei que os roteiristas estavam nos torturando), mas no maravilhoso “Chuck Versus The Other Guy” os dois se acertem e finalmente Charah é concretizado. A partir disso o romance enganchou de vez e, tirando uma briguinha ou outra, foi tudo perfeito. Logo Sarah Walker virou Mrs. Bartowski e até em ter filhos o casal já estava pensando. A esse ponto a série já havia sido cancelada e estava em sua última temporada. A ideia dos roteiristas em terminar a série com um empecilho envolvendo o seu melhor trunfo, o casal, foi genial. Porém, por eu ser uma pessoa que gosta muito de finais felizes, ainda acho que eles pecaram na conclusão. Independente do que eu achei, Chuck e Sarah são uma referência quando o assunto é casal, sendo um dos mais queridos pelos fãs de série, isso é outro fato. Castle e Beckett têm seguido a mesma linha e cada vez mais fãs torcem para que tudo dê certo para os dois. Se em Charah já foi difícil para acontecer, com Caskett foi ainda pior! Apesar de todas aquelas trocas de olhares dos personagens vividos por Nathan Fillion e Stana Katic soltarem faíscas, dos dois estarem claramente apaixonados um por outro – sem ninguém admitir – e das provocações sexuais por parte da detetive, o primeiro beijo só aconteceu em “Knockdown” (S03E13) e ainda como uma forma de distração. Na season finale (“Knockout”) dessa mesma temporada, Rick, vendo Kate correndo risca de vida após ser baleada, se declara. O normal seria que após isso o casal começasse um relacionamento de fato, mas óbvio que não foi isso que aconteceu já que a Beckett teve a brilhante ideia de fingir que não se lembrava disso (pensando agora, será que a detetive não era a maior empacadora do romance dos dois? :O). Passada uma temporada inteira depois (!), Beckett deixa o orgulho de lado e também se declara para o amado em “Always” (S04E23). Na quinta temporada o casal viveu o seu momento mais tranquilo, mantendo a relação em um nível bem estável até a sua season finale (“Watershed”), que apesar de ter terminado em um momento feliz para os dois, talvez tenha uma consequência trágica na sexta temporada… Ou não! E vale lembrar ainda que Chuck e Sarah namoraram por pouco tempo e já noivaram. Castle e Beckett parecem estar seguindo o mesmo caminho que os dois primeiros, afinal até pedido de casamento já teve.
14. A música:
Se existe algo que me faz me envolver até o fim com uma série é a sua trilha sonora. Melhor que isso é quando essa mesma série tem uma música “especial”. Seja para momentos mais tensos ou divertidos, para algum personagem ou, como é no caso dessas duas séries, uma música que consiga me lembrar do meu sentimento com relação ao casal só de ouvi-la. O tema do vídeo acima é de Castle e Beckett e vem compondo a trilha sonora dos episódios a partir da terceira temporada, se eu me lembro bem. Apesar disso, ela sempre será lembrada como a melodia que tocou na cena em que finalmente Caskett foi consolidado. É uma linda canção, que é tocada moderadamente na série, mas em todas as vezes que isso acontece me faz lembrar da melhor cena de Castle e me deixa extremamente feliz por me recordar de algo tão feliz do passado e só reforça todo o carinho que eu tenho pelo programa. A música tema de Chuck e Sarah (clique aqui para ouvir) é diferente em alguns aspectos: é uma canção mais fofinha, tocada regularmente e mais frequentemente no começo da série em qualquer momento de Charah, algo como uma vinheta particular para o casal mesmo. Porém o jeito que ela me afeta é basicamente igual que a de Castle. Fico com um aperto no peito só de ouvir e saber que nessa hora terá mais uma conversa entre o nerd e a espiã que me deixará com o coração na mão. É magnificamente linda. Ou melhor, as duas são. Seja cada uma do seu próprio estilo, de diferentes momentos, me passando sentimentos diversos… As duas são perfeitas. E aqui não me refiro apenas às músicas.
*Bônus – participações de atores de Chuck em Castle:
E bem como um adicional mesmo, vale lembrar que Adam Baldwin e Mekenna Melvin, que interpretaram Casey e Alex, respectivamente, em Chuck, fizeram participações especiais em Castle. Mekenna Melvin fez uma rápida aparição (“Watershed”) e, sendo sincera, não teve importância alguma no episódio. Já, Adam Baldwin, interpretou um detetive no estilo bad-ass e teve uma participação bem mais ativa, tendo o episódio (“Headhunters”) praticamente focado na parceria dele com o Castle. Vale lembrar ainda que os dois atores atuaram juntos na finada Firefly.
Então é isso, chegamos ao final dessa extensa lista de similaridades entre as duas séries. Alguém mais já tinha parado para pensar que existiam tantos exemplos assim? Lembrou-se de mais algum? Sintam-se a vontade que os comentários são todos de vocês!
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